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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Bioshock Inifinite


Após um bom tempo sem postar nada e desanimado com os games atuais, venho indicar o jogo que me tirou da "fossa gamista" e me fez acreditar que ainda é possível fazer um jogo bom, estou falando do BIOSHOCK INFINITE.

Bioshock Infinite é um jogo de tiro, em primeira pessoa, que foi desenvolvido pela Irrational Games  e publicado pela 2K Games. Ele é o terceiro game da série Bioshock e foi lançado em 26 de março de 2013. Apesar de ele apresentar conceitos e temas de jogo que se assemelham aos anteriores, o BioShock Infinite não é uma sequência direta série, ou uma continuação. A grande diferença se dá pelo o fato de que a nova narrativa ocorre em um passado distante e ela também contempla um ambiente diferenciado.

A trama se passa em 1912, durante o crescimento do excepcionalismo americano. O jogo tem como protagonista, o ex-agente Booker DeWitt que, ao se tornar um viciado em jogos, faliu e acumulou muitas dívidas. Partindo desse enredo, o jogo dá iniciou ao desenrolar da história, pois, para liquidar seus débitos Booker aceita um acordo o qual ele deve resgatar uma jovem garota chamada Elizabeth, mantida em um cativeiro na  encantadora cidade flutuante –  Columbia, em troca do pagamento de suas dívidas. Esse problema é só o primeiro dos muitos que Dewitt vai encarar  durante o jogo. Isso porque, o fundador da cidade, o profeta nacionalista Comstock, irá usar todo o seu poder para impedir que a moça seja resgatada. Ele usa, inclusive, um misterioso monstro mecânico em forma de pássaro, o Songbird.


Em geral, o Bioshock Infinite se parece bastante com a outra obra de Ken Levine “Bioshock – Levine”, contudo, há diversos elementos que os diferenciam como: a jogabilidade, o novo game conta com novas armas e a presença de poderes sobrenaturais (agora chamados "vigors"); e a contextualização histórica, mesmo com um início de apresentação semelhante, o infinite se diferencia em razão da mudança de ambientação nas cenas, pois Booker chega de barco e, em seguida, sobe aos céus, ao contrário do Bioshock anterior em que o protagonista imergia para o fundo do mar. Mas, para não spoilar muito pesadamente sobre o jogo, só afirmo que  esses paralelos não são apenas nostalgia ou a assinatura literária de Levine, por isso é preciso estar atento a cada detalhe.


Outro destaque do novo jogo é que ele apresenta características muito mais estratégicas, o infinite dispõe um inventário limitado do jogador, onde só é possível carregar duas armas por vez (apesar da restrição, é facultativo guardar a munição para depois, felizmente). E, frequentemente, para lutar melhor contra inimigos específicos, é necessário trocar uma arma desvantajosa por outra que esteja disponível no cenário ou caída no chão. Já, os designs do cenário e dos personagens são, como sempre, criativos e deliciosamente anacrônicos, misturando a tecnologia, impossivelmente, moderna com visuais do século XIX – há grande destaque para as  máquinas voadoras, as de venda que parecem bustos animatrônicos de apresentadores de espetáculo vaudeville, e para o Patriota Mecanizado, um boneco animatrônico de George Washington armado com uma metralhadora giratória.


Combate frenético

Em síntese, Bioshock tem um enredo que te prende do inicio ao fim.  Você fica maluco a cada revelação que o jogo te dá. Além disso, ele tem o final mais “foda” que vi nos últimos tempos – estou até agora tentando juntar os pedacinhos da minha cabeça*.