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terça-feira, 9 de abril de 2013

Tomb Raider


Fala galera! Aqui é o PEto e depois de um longo tempo sem salvar nada (sim, faz 4 meses que não termino nada, mas tô voltando!) o game que eu terminei e vou analisar é, na verdade, um reboot de uma série bem famosa, Tomb Raider. Produzido pela Crystal Dynamics e publicado pela Square Enix foi lançado em março de 2013 para PC, Xbox 360 e Playstation 3.

É Lara, vai se preparando que isto é só o começo.
Nunca fui um grande fã da série até porque eu acho que ela é um 007 de saia então nunca chamou minha atenção, mas depois de ler que ela estaria mais humana decidi me aventurar. O enredo gira entorno da primeira grande expedição de Lara sem seu pai, já falecido. Um grupo formado por pessoas das mais diferentes características, que vai desde um historiador querendo fama na mídia até descendente da deusa Himiko. 

Himiko é considerada a deusa responsável por terríveis tempestades em torno de uma ilha no Mar do Diabo. Nosso grupo busca descobrir a estória desta divindade (bom, pelo menos sua maioria). Em meio a viagem o grupo é pego por uma destas tempestades e naufraga na ilha onde o jogo se desenrola.

Um detalhe muito legal é que os olhos dela estão foscos quando ela morre.
Lembra que eu citei que a Lara está mais humana? Então, ela só se fode! Cai, é capturada, presa, cortada, enfim conseguiram refletir bem a inexperiência dela. Mas isso é mudado gradativamente até ficar próxima de como conhecemos hoje. 
Até a forma como ela morre está bem trabalhada, seja com uma rajada de metralhadora ou um destroço de navio fincado no pescoço quando desce uma corredeira. Cada detalhe foi muito bem pensado inclusive as feridas no corpo mostram  o quanto ela sofreu.

Repare nos olhos... Eu disse, nos olhos!

Os gráficos estão belíssimos com poucas diferenças entre as cg’s e o gameplay. A ilha está bem detalhada assim como os efeitos de luz e sombra, mudanças climáticas e de decorrer do dia.
A expressão facial é a parte mais impressionante do jogo. Tudo muito bem retratado, dor, tristeza alegria e inocência (sim, chega a esse ponto) são vistas nos olhos da Lara dependendo da situação.

Sobre a jogabilidade notamos que está bem balanceada com um pequeno exagero na parte assistida. Peraê, como assim assistida?? Sabe quando o jogo corrige um erro seu? Por exemplo, quando você pula curto demais ou passa do ponto o jogo te ajuda nessa e corrige a diferença.

Alguns elementos de RPG foram adicionados (como novas habilidades e melhoria das armas)
Existem varias armas e habilidades que se consegue no decorrer do jogo através de pontos de xp (lembra que umas das empresas envolvidas é a Square?) que podem ser usados em acampamentos no decorrer do percurso. Os pontos de experiência são obtidos através de atos de sobrevivência (como caçar animais ou estocar frutas) batalhas, conseguindo relíquias escondidas ou terminando missões paralelas. 

O arco e flexa será mais do que um elemento de batalha, tendo utilidade inclusive na exploração de tumbas.
O cover é automático deixando previsível a localização dos inimigos. Aliás, falando em batalhas, tivemos um número exagerado de batalhas (a meu ver). Mas algumas muito épicas, principalmente chegando próximo do fim do jogo.

Existem diversos itens escondidos, tumbas opcionais e missões paralelas em busca dos 100%. As tumbas possuem puzzles inteligentes e diferenciados. A dificuldade está na média, onde em pouquíssimas partes você pode empacar. Um ponto que alguns podem achar negativo (não meu caso) é que a ilha não é um mundo totalmente aberto.

A trilha sonora é percebida nos momentos de batalha e combinam bem com o jogo, nada além disso.
Um ótimo ponto é que o jogo está totalmente legendado em português, ajudando demais no entendimento do enredo.

Por enquanto é só pessoal, tomara que vocês tenham gostado e até a próxima! Tudo de ótimo pra vocês!