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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Super Mario Galaxy


HEEERE WE GOO! (Again). Fala Galera aqui é o PEto e o game que trago pra vocês é o Super Mario Galaxy. Lançado em novembro de 2007 pela Nintendo para Wii, o jogo segue a mesma linha de Super Mario 64 e Super Mario Sunshine, há quem classifica este gênero como plataforma 3D mas está mais para aventura.


A Estória: A cada 100 anos um grande cometa passa perto do reino dos cogumelos deixando cair pequenos pedaços de estrelas (Star Bits). Devido a este fenômeno é feito um festival para todos os habitantes do reino e, claro, nosso herói bigodudo é convidado pela princesa Peach.
Ao chegar ao festival, Mario se depara com um grande ataque das tropas de Bowser (muito maior do que o normal) que bombardeiam a cidade destruindo a tudo e a todos. Quando chega ao castelo, Mario se depara com uma nave espacial utilizando raios lazer que escavam envolta do castelo e, preso a correntes, o roubam levando-o para os céus. Ainda sim, nosso heróis consegue ficar perto da ponte e é levado junto com o castelo, em vão, um Magic Koopa o lança para os confins da galaxia, a última coisa que ele ouve é o grito abafado de sua princesa (é amiguinhos... a pourr* ficou séria!).
Acordado por uma Luma (que é uma estrela bebê, falaremos mais dela nos personagens) e levado para conhecer Rosalina, protetora do cosmos e das Lumas. Rosalina conta que as Grand Stars foram roubadas impedindo que o seu lar viaje pelo universo como um cometa. Mario se oferece para ajudá-la viajando pelas galáxias próximas e recuperando as Grand Stars, para impedir que Bowser domine o universo (dorgas manolo! O.o). Aqui começa seu gameplay .
(Luma e a Rosalina. Quer saber, perdeu Peach!)

Novos personagens da trama: As estórias das Lumas e da Rosalina são interligadas e contadas em capítulos pela própria Rosalina quando você acessa a biblioteca. Tem um forte teor de conto de fadas, com todos os exageros e impossibilidades. Para aproveitar é necessário deixar a realidade de lado.
Certa noite Rosalina encontra um ser aos prantos perto de sua pequena casa onde vivia com sua Família (pais e irmãos). Conversando com este ser, ele se apresenta como Luma e está chorando a espera da mãe, comovida com o pequeno bebê estrela, diz que esperará junto para que ela não se sinta só. Horas viram dias que viram semanas que viram anos (depois do contato com o cosmos Rosalina aparentemente pode viver para sempre) Rosalina em consenso com Luma decidem atravessar o universo atrás da mãe de Luma.
Séculos se passaram e nada da mãe de Luma aparecer. Neste meio tempo a solidão começa a tomar conta de Rosalina que constantemente chora de saudades de sua família, mas sabe que todos não estão mais vivos, Luma sempre a ajuda nestes momentos. Aos poucos construindo um palácio com suas próprias mãos e ajuda de Luma, percebe que está realmente sozinha no mundo e neste momento outras Lumas aparecem e Rosalina cuida delas como se fosse sua mãe. E pela eternidade, Rosalina cuida das pequenas Lumas e do cosmos como um todo.

Novos Power Ups: Além dos clássicos, temos a flor do gelo que faz com que seja possível andar sobre a água e também congelar torneiras com vazamento e assim alcançar lugares mais altos.
O Boo Mushroom, que o transforma em fantasma (sério?!) e assim os boo's não te atacam além de conseguir passar por grades.
O Bee Mushroom, que o transforma em abelha sendo possível voar por um curto período de tempo e se segurar em favas de mel. Ao tocar na água ou tomar algum dano você perde o poder.
O Spring, que o envolve em uma mola fazendo com que, ao apertar pulo, a mola se comprima e seu salto seja muito maior. O grande porém é a dificuldade de andar com esse power up, pois ele quica e a possibilidade de cair em algum buraco negro é grande.
O Flying Mario, parecido com o Wing Cap do Super Mario 64 faz com que voe por um longo período.

Gráficos: Um dos mais bonitos do Wii (dizem que o Zelda Twilight Princess é ainda melhor, mas esse vai  ficar para um próximo review) pena não ser em HD (que mancada hein Nintendo!). A ambientação do jogo faz jus ao nome "galaxy', cada galáxia maior e mais variada que a outra e cada uma com inúmeros mini planetas. Tudo é faraônico, inimigos, castelos, etc.
Jogabilidade: Os controles são estranhos no começo, pois foi usado todos os comandos possíveis que o Wii Remote e Nunchuk podem fazer desde chacoalhar à usar o point and click, mas quando se acostuma ficam bastante intuitivos e respondem bem a cada situação.
Dificuldade: Se eu achei que faltava no New Super Mario Bros neste está na medida. A dificuldade é gradativa ficando bem difícil na batalha contra o Bowser.
Tempo de jogo: Salvei o jogo com 83 estrelas de um total de 120 (mais alguma secreta que eu desconheça) em mais ou menos umas 16 horas de jogo. Ótimo para um jogo de aventura. Se for atrás de todas as estrelas contando os eventos normais somando os cometas que trazem eventos extras deve-se aproximar das 30 horas de jogo.

Trilha sonora: Este é um capítulo a parte, a trilha do Super Mario Galaxy foi composta magistralmente por Mahito Yokota e Koji Kondo.  Mahito Yokota ainda participou de Donkey Kong Jungle Beat e Koji Kondo foi o principal compositor de todas as musicas dos jogos do Mario desde 1985.
Executadas pela The Mario Galaxy Orchestra cada música foi minuciosamente adequada a situação ou ação do personagem. Segundo Kondo, os efeitos especiais foram ajustados na partitura das músicas (coitada da orquestra hahahaha).
Lançada em Janeiro de 2008 em duas versões, a trilha original com 28 músicas e a edição de platina com 81 músicas contendo as que não entraram no game.
Na minha opinião um dos pontos mais forte do game, sendo mais forte até que a diversão (e olha que estamos falando de um game da Nintendo!).
Abaixo uma das músicas para vocês entenderem do que estou falando.

Sempre tenho muito receio em chamar um jogo de Épico, mas esse está perto disso. É isso ae galera, espero que tenham gostado deste review, tentei ser o mais completo possível. Tudo de ótimo para vocês!