Nostalgia na medida certa! Fala galera aqui é o PEto e o
game que trago para vocês é o Donkey Kong Country Returns. Este jogo de
plataforma 2d, lançado pela Nintendo em novembro de 2010 possui uma
curiosidade, primeiro DK sem envolvimento do pessoal da Rare por motivos óbvios
(a Microsoft comprou o Rare em meados de 2002... triste).
(O Adriano! Tá me ouvinu! Num intindi nada do que ele falou...)
A estória: Na
verdade não temos uma estória profunda, não se esqueçam que estamos falando de
DK, ou seja, foco total na diversão.
Um terremoto na ilha de Donkey Kong desperta a tribo dos
misteriosos Tiki Tak que, através da hipnose, consegue controlar os animais da
ilha menos o Donkey Kong por ser burro demais ("Donkey"). Donkey, com
a ajuda de Diddy, irá recurar as bananas roubadas e salvar a ilha da escravidão
imposta pela tribo. Pronto! Já temos uma desculpa para o jogo, então let's play! Isso que importa.
Gráficos e elementos
nostálgicos: Os gráficos do DK estão muito bonitos (dentro do limite do
Wii). Os cenários estão mais interativos e não estou falando só da localização
de fases bônus (igual dos outros DKs do Snes) pois você interage com a parte de
trás do cenário, em vários momentos do game, seja atingindo com o barril ou
parte da fase sendo jogada no fundo.
Nossos amigos animais estão presentes, em número menor, mas
presentes. Jogavel temos apenas o Rambi Rinoceronte. Temos um porco cor de rosa
que marca os check points nas fases e
te chama de burro se você morre muito em uma parte da tela (Na verdade ele
mostra como faz, mas me sinto um idiota. Isso aconteceu muitas vezes). O Squawks
te ajuda a localizar os itens escondidos nas fases como as peças de quebra
cabeça. Alias itens escondidos, assim
como em toda a série, também está presente em DK Returns, peças de quebra
cabeça e moedas banana (utilizadas nas lojas do Cranky) além das clássicas 4
letras K-O-N-G. Os veículos também estão nessa versão e bem difíceis de
conduzir.
Uma coisa que senti muita falta foi de uma fase aquática,
não temos neste DK. A desenvolvedora do jogo, a Retro Studios, até desenvolveu
alguns níveis mas por achar lento e a mecânica não julgada como ideal acabou
deixando de lado.
O mapa e a forma de se locomover nele está baseados no dois
primeiros DKs onde temos o fundo fixo e o caminho também, diferente do DK 3 que
possuía elementos de mundo aberto.
A trilha sonora:
A Nintendo, assim como no New Super Mario Bros, acertou na trilha sonora (que
já era caprichada na original). Há bastantes variações das músicas clássicas
como remixes, parece até que a trilha sonora
foi feita pelo pessoal que fez a do filme do Máscara, ou seja, bem animadas.
A jogabilidade:
Podemos usar o controle na horizontal ou junto com o Nunchuck. Particularmente
acho melhor usar o controle na horizontal principalmente pois se aproxima ainda
mais da jogabilidade clássica.
Os movimentos continuam os clássicos (jogar barris e rolar)
mais os bater no chão pra criar um pequeno tremor de terra (já tinha visto no
DK Jungle Beat) e assoprar, sim, há elementos na tela que você tem que soprar como,
por exemplo, dentes de leão e dínamos que estouram lâmpadas com itens guardados
dentro.
Nessa versão não trocamos de personagem, Diddy é uma ajuda
com seu "Barrel Jet" (pequeno foguete com voo de curta duração).
Jogamos com Diddy separado apenas no multiplayer. Alguns julgam como um ponto
negativo, mas na minha opinião seria um ponto negativo se fosse um remake que não é o caso. A ajuda do
Diddy é muito bem vinda para as fases mais difíceis.
A dificuldade é gradativa, principalmente com os veículos, a
precisão nas plataformas é constantemente exigida. Os chefões seguem a receita
antiga, ataques padronizados com variações e pontos fracos a acertar. Não vá
pensando que será fácil, cada chefe diferente do anterior e cada vez mais difícil.
Para facilitar, as vidas são facilmente encontradas ou compradas. Para ter uma ideia
cheguei no chefe final com 46 vidas e salvei o jogo com 21, sim, ele é apelão demais! Terminei o jogo com 84% e
se tratando de DK sei que passará dos 100% (O.o).
Enfim, um jogo que não vai deixar de agradar, principalmente
no quesito diversão, os velhos gamers e os novos também. Até a próxima! Tudo
de ótimo para vocês!